Leitura de Ex 33:9-11
O cristianismo não pode ser uma experiência de fé, sem que haja relacionamentos. Toda vez que nos relacionamos aprendemos quem somos e como podemos viver em sociedade.
Temos a tendência imediata de focar principalmente nos problemas e dificuldades trazidos na vida em sociedade.
Por exemplo: o Medo após uma frustração.
O que o medo tem haver com tudo isso?
Muitos se arriscaram em relacionamentos e saíram feridos e magoados. Esses sintomas normalmente geram pessoas que se apavoram de viver novos relacionamentos e se tornam pessoas frias, insensíveis, com a alma calejada, com dificuldade de amar.
Devo afirmar, categoricamente, a frase de João Wesley: “O cristianismo é essencialmente uma religião social e reduzi-la tão só a uma expressão solitária é destruí-la”.
Precisamos estar abertos aos relacionamentos. Principalmente ao relacionamento com Deus.
A habilidade de se relacionar com Deus não é simples, afinal nós não vemos a Deus.
É difícil relacionar-se com pessoas muitos sabias ou muito ricas, pois existe uma barreira que separa os mundos. Imaginem se relacionar com aquele que é Senhor de tudo.
A história de Einstein,quando ele estava sentado numa mesa e seu assessor disse:Imagina se alguém nos dissesse, quem está sentado ao seu lado é o Todo Poderoso criador de tudo e todos, bate um papo com ele.
Tem um sujeito ai do seu lado esquerdo que tem QI 280, ou seja, o homem é um gênio. Então Einstein disse “Diga a respeito da Física Quântica e as implicações na epistemologia de Heidegger”. O homem respondeu. Assunto que nós somos incapazes de entender.
Após isso, seu assessor disse: o outro do seu lado direito tem o QI um pouco mais baixo, 98, conversa com ele. Ele perguntou: “O que pensa sobre a distribuição geopolítica dos países imperiais ao redor do mundo”. O outro também conversou a sobre EUA, Inglaterra, sobre Economia, etc.
Por fim,o assessor disse a Einstein, para não ficarmos mal na mesa, o da sua frente tem o QI 64, conversa também com ele, e Einstein lhe perguntou, e aí como está o Flamengo?
Existe uma linha muito tênue entre relacionar-se com Deus e termos reverência. Quando sabemos que Ele é aquele a que todos têm que se dobrar e se calar, todo rosto tem de se curvar, mas ao mesmo tempo ele é nosso pai.
Os anjos do mais alto escalão tremem diante dele e cobrem o rosto perante sua majestade e glória, mas ao mesmo tempo temos a possibilidade de sermos amigos Dele.
Nós somos como o homem de QI 64, diante do Gênio do universo. Então temos uma tarefa de relacionar-se intimamente com Deus. Seguem algumas contribuições:
1 – Temos que ter claro que existem dois movimentos no relacionamento com Deus: Sua Voz e nossa percepção ou nossa reação diante da palavra de Deus. Parece que nós nos apegamos muito as circunstâncias ao nosso redor, pois elas são capazes de tapar nossos ouvidos a voz de Deus. Precisamos escolher, no relacionamento com Deus, ouvir a voz de Deus, essa determinação vai determinar a profundidade do seu relacionamento.
2 – Devemos crer ou nos relacionarmos com Deus sem as evidências,pois isso é a prova que nós confiamos no caráter de Deus. Podemos crer nas palavras de quem falou, Seu caráter é confiável, chamamos esta confiança de fé. Crer na consistência de quem faz a afirmação e não na afirmação em si.
Quanto mais intimo de Deus você for, mais confiança terá e você vai conhecer mais o caráter de Deus, pois você confia em Deus, mesmo que as evidências digam o contrário.
3 – Deus é um Deus de Aliança. Mantém sua palavra e nós devemos nos dispor a obedecer fazendo sua vontade. A Aliança é bilateral. Os Dez Mandamentos é símbolo de um pacto estabelecido por Deus. Por isso insistimos em andar com Deus, pois suas palavras são amáveis e boas, restabelecendo sempre alianças.